VIVE AS LETRAS!

Magazine da Faculdade de Letras
da Universidade de Coimbra

N.º 14, 2.ª série, abril de 2025

EDITORIAL

Albano Figueiredo

1.  A FLUC celebra em 2025 os seus 114 anos de existência. Assinalaremos o acontecimento com mais um DIA ABERTO (que será a 4.ª edição), este ano em 29 de abril. A Direção, os Departamentos, as Secções, os Cursos, o Centro de Línguas e o NEFLUC desenvolverão atividades várias que, como vem sendo hábito, ao longo do dia projetarão o trabalho da FLUC no espaço global da UC e, sobretudo, na cidade e na região. Ao fazê-lo – relembro – estaremos a projetar as Artes, as Humanidades e as Ciências Sociais, áreas predominantes em que trabalhamos no seio da Universidade de Coimbra.

2. Logo depois, maio, junho e julho serão meses de forte atividade, com iniciativas diversas, como, entre muitas outras, (i) as alusivas aos 100 anos do nosso Instituto de Estudos Alemães, em 6 e 7 de maio, e igualmente aos 100 anos da nossa Sala do Brasil/Instituto de Estudos Brasileiros, também em 7 de maio, (ii) a sessão comemorativa do Dia da Europa, em 9 de maio, (iii) a habitual sessão de encerramento do ano letivo, que terá lugar na manhã do dia 15 de maio, (iv) a 5.ª edição das “Jornadas de Iniciação Científica”, em 3 de junho, (v) a realização de mais uma edição do “Curso de Férias de Língua e Cultura Portuguesas para Estrangeiros”, que entre 23 de junho e 25 de julho comemorará os seus 100 anos, (vi) a 2.ª edição de “Dias do Japão”, entre 24 e 26 de junho, ou (vii) vários congressos internacionais, organizados por centros de investigação, docentes, investigadores/as e estudantes. Assim continuará a FLUC a reforçar a sua forte presença no espaço científico, académico e cultural, nacional e internacionalmente.

3. Continuaremos a manter neste período a mesma atenção de sempre ao trabalho de docentes, investigadores/as, funcionários/as não docentes e estudantes. O lançamento de concursos para recrutamento de docentes, investigadores/as e funcionários/as não docentes e a reforma da oferta formativa de 2.º e 3.º ciclos são desígnios cujo cumprimento se encontra em “velocidade de cruzeiro”, bem como a revisão e atualização de regulamentação diversa, com destaque para o Regulamento de Avaliação de Conhecimentos e a apresentação de um documento com diretrizes sobre Inteligência Artificial, em articulação com a documentação preparada pela Reitoria. A qualquer momento estaremos também a conhecer os resultados da avaliação por parte da FCT dos nossos centros de investigação, confiantes que estamos na alta qualidade do trabalho que desenvolveram e no grande relevo da investigação prevista nos projetos plurianuais que entretanto prepararam e submeteram àquela instituição.

4. Realço também, e desde já, pela sua grande importância real e simbólica, o Congresso Internacional "Ensinar Camões no Século XXI", que terá lugar na nossa Faculdade em 28 e 29 de novembro do ano em curso, e as diferentes iniciativas que vão continuar a realizar-se no âmbito dos 700 anos da morte de D. Dinis.

5. E porque a FLUC é sempre movimento, convido-o/a a ler o n.º 14 desta 2.ª série do Magazine Vive as Letras!, publicação trimestral que, como sempre, pretende dar a conhecer pessoas, projetos e espaços da nossa Escola.

Apresento-lhe os votos de uma excelente Páscoa!

Estreamos uma nova secção no Magazine "Vive as Letras!": no TOME NOTA, antecipamos algumas atividades especiais da Faculdade de Letras. Nesta edição, são trazidas até si por Rita Margarida, estudante de Geografia.

CONVERSAS NA BIBLIOTECA

Armando Redentor

"A arqueologia deve ser vista como fundamental no desenvolvimento das cidades e dos territórios"

Numa das salas do belo Palácio Sub-Ripas, edifício pleno de história e rodeado de livros, o arqueólogo Armando Redentor, professor do Departamento de História, Estudos Europeus, Arqueologia e Artes, é o anfitrião para mais uma edição de "Conversas na Biblioteca".

Trouxe com ele a poesia de Pablo Neruda e As memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar, de que há-de falar, lá mais lá para o final. Porque no princípio, o verbo foi arqueologizar: perceber o papel da arqueologia nas cidades contemporâneas e, sobretudo, como lida com a circunstância de ser invariavelmente a "má da fita" quando, no decurso de uma obra qualquer, algum achado impõe a respetiva suspensão dos trabalhos.

Para obviar essa eventual má imagem, entende que "a comunidade arqueológica tem de mostrar que é uma área de conhecimento que alavanca o próprio desenvolvimento das cidades".

Mais uma vez, portanto, a relevância na e da comunicação. Até porque, como sublinha a certa altura, é fundamental dar a conhecer a importância atual do que a arqueologia designa por "deep cities" — cidades em profundidade, na medida em que "o planeamento urbano dos territórios não pode ser feito sem aproveitar a história e identidade dos territórios".

O melhor é escutarmos tudo.

João Figueira entrevista Armando Redentor

A conversa aconteceu no Palácio de Sub-Ripas

GENTE DAS LETRAS

Catarina Magalhães

Há cerca de oito anos, escolheu a FLUC e, desde então, nunca mais a deixou. De aluna, rapidamente se tornou trabalhadora-estudante e, se conciliar o estudo e o trabalho é uma realidade para muitos, Catarina decidiu fazê-lo num único estabelecimento: a nossa Faculdade.

Natural de Bragança, onde cresceu e viveu com os pais até à adolescência, Catarina ingressou na FLUC em 2017. Nesse ano, ganhou coragem e trocou “o gosto que tinha por Engenharia Química” por Letras – e decerto não se arrependeu. Encontrou no Jornalismo e na Comunicação uma paixão que explorou na Licenciatura e, mais tarde, no Mestrado. “Atualmente”, conta: “sou estudante do Doutoramento em Ciências da Comunicação, com uma tese sobre migrações e populismo”. Já lá vão, portanto, oito anos em que faz orgulhosamente parte da nossa Casa.

Em 2022, decidiu acrescentar, a este grande papel que é o de estudar, uma nova vertente: a profissional. Na sua perspetiva, “se soubermos aproveitar, a FLUC é a casa de todas as oportunidades”, e, portanto, foi por cá que escolheu, uma vez mais, tentar a sua sorte, desta vez para trabalhar. Há três anos, foi então ‘adotada’ pela equipa da Secretaria de Assuntos Académicos, onde trabalhou até setembro do ano passado. Lá, não só fez de colegas amigos, como ganhou “consciência das implicações dos procedimentos adotados na vida dos estudantes” – uma aprendizagem, segundo ela, essencial para aquele que é o papel que desempenha hoje: “ajudar os estudantes de Letras a conseguir estágios curriculares e extracurriculares nas instituições que pretendem”.

Foi, pois, há pouco mais de um ano que passou a integrar, como Técnica Superior, o Gabinete de Estágios e Saídas Profissionais: “É um trabalho que envolve um apoio permanente a coordenação do Gabinete e um contacto direto com os diretores de curso de cada área e as mais variadas instituições de acolhimento”, explica. “Além disso, também presto apoio aos estágios pedagógicos da área dos Mestrados em Ensino da FLUC”, acrescenta. São, portanto, várias fardas azuis que veste no dia-a-dia: uma tarefa longe de ser fácil, mas que garante ser “estimulante e gratificante”, apesar de “cansativa” e, por vezes, “complicada”, sobretudo quando se trata de fazer a “divisão entre o papel de estudante e o de trabalhadora”.

Felizmente, “um café no final da tarde com os amigos ajuda a alinhar essa rotina”, ressalta. Isso, e os inúmeros hobbies que cultiva. Nas suas poucas horas livres, Catarina aproveita para passar tempo consigo mesma. Gosta, pois, de “ler, de ouvir podcasts, de ver séries na Netflix e de ir ao cinema sozinha”. Acima de tudo, acredita que “o apoio e a compreensão” que lhe prestam “as orientadoras e as chefias” trazem à sua experiência multifacetada e ao seu horário preenchido uma leveza cheia de sentido.

"Se soubermos aproveitar, a FLUC é a casa de todas as oportunidades"

VIDAS DE ESTUDANTE

Este "Vidas de Estudante" é especial. Desafiámos o Núcleo de Estudantes da FLUC para nos falar sobre as Tunas da Faculdade de Letras.

Como? Num podcast com o repórter Hugo Marques.

Ouça aqui

Eduardo Dinis | HistóTuna

Laura Moreira | Importuníssima e Real Letruna

HOJE INVESTIGO EU

Cristina Freitas

O meu ingresso na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra não surge por acaso. Iniciei-me, nesta Casa, como Professora Auxiliar Convidada nos cursos de Ciência da Informação, à época uma área emergente no país. Considero ser uma honra e um privilégio poder trabalhar e promover o conhecimento arquivístico, enquadrando-me numa carreira que me permite realizar o que verdadeiramente me recompensa: ensinar e investigar.

Concretamente, a minha primeira inclinação profissional foi no sentido da docência. Aos 10 anos de idade, lá estava eu, em casa, sempre depois de regressar da Escola, a ensinar "Comunicação e Expressão" a estudantes fictícios/as, escrevinhando numa lousa oferecida pelo meu pai, face à minha insistência em adquirir um instrumento no qual pudesse registar as minhas "aulas". Ao ver-me assim tão entretida, a minha avó materna desvendaria rapidamente o meu futuro: "essa menina vai ser professora". Mais tarde, quando cursei o Ensino Científico, deparei-me com a minha segunda inclinação profissional: a Biologia. Vicissitudes, entretanto, sobrevieram, fazendo com que eu não me dedicasse a essas matérias e encerrasse provisoriamente essa vontade num compartimento dedicado aos meus afetos.
O ensino da História passou a ocupar um significativo espaço no meu percurso profissional, após a conclusão da Licenciatura. Quis a sorte, amiga do trabalho (citação que não é minha), que eu me tornasse docente num Centro Federal Tecnológico e dali absorvesse o pragmatismo inerente ao ensino aplicado à investigação e à investigação aplicada ao ensino. Esse ambiente empreendedor e com fortes ligações ao tecido empresarial constituiu, durante duas décadas, o laboratório de experiências e o celeiro de oportunidades que procurei não desperdiçar.
O passo seguinte, que me levou ao ensino e à investigação em Arquivística, foi intermediado pelas "Ciências da Conservação", área pela qual também procurei interessar-me. O convívio próximo com livros e documentos de arquivo alojados em "países tropicais" levou-me a juntar ciência e arte, direcionando-me para os princípios e os métodos subjacentes à preservação "em massa" de acervos.

Nessa linha de investigação, cumpri um valioso percurso, que me proporcionou cruzar e aplicar conhecimentos multidisciplinares. Deste novo laboratório emergiram importantes redes de aprendizagem e conhecimento, permeadas por não menos significativos afetos. O alargamento de horizontes pareceu-me, então, natural, pelo que procurei realizar o mestrado e o doutoramento em Ciência da Informação, elegendo a Arquivística como especialidade.

Ao examinar a essência da profissão, Hugh Taylor (1920-2005) afirmou que os/as arquivistas são construtores de "pontes", não de "castelos", por onde constantemente trafegam, do "agora" para a incerteza do "novo". Identifico-me com esta ideia, pela sua simplicidade e pelos significados que comporta. Nos meus estudos procuro pensar na Arquivística como um corpo de sólidos conhecimentos aplicados ao serviço da sociedade. Na minha ótica, os arquivos, os documentos e a informação importam não apenas pelo que são, mas pelo que representam nos diferentes contextos sociais em que se manifestam. Procuro, pois, de forma consciente, contribuir para a consolidação de teorias e práticas arquivísticas que não padeçam do pecado do isolamento, da inatividade ou da exclusão, que não ignorem as "pontes" que levam ao conhecimento, que não construam os "castelos" que dificultam o acesso à informação. Ao transferir o termo paradigm shift para a realidade arquivística, Hugh Taylor perspetivou as suas crises de "ajustamento" como oportunidades. Tal constatação, recorrente na literatura científica, mantém o meu foco de interesse nas "negociações" que vêm sendo efetuadas nos últimos 40 anos, no core business da Arquivística, tendo como pano de fundo o seu percurso normativo-empírico, sem ignorar, como disse antes, a sua ação transformadora em processos sociais fundamentais. Também procuro que os meus estudos reflitam relações e interlocuções com outras áreas do conhecimento, constatando que daí sobressaem a matéria e a substância do que "hoje investigo eu".

Maria Cristina Vieira de Freitas é também Diretora do Arquivo e do Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra.

MUNDIVISÕES

FUNDO FEIJÓ

Na FLUC há prémios de excelência curricular e um programa de voluntariado financeiramente apoiados pelo "Fundo Feijó". Quem é o homem por trás deste nome? António Joaquim de Castro Feijó nasceu em Ponte de Lima em 1859 e foi estudante da Universidade de Coimbra, onde conviveu com Antero de Quental, Eça de Queirós, Ramalho Ortigão, Guerra Junqueiro, entre tantos outros. Foi diplomata e um dos maiores poetas do seu tempo, tendo trabalhado no Brasil e na Escandinávia. Doado, em testamento, à Faculdade de Letras em 1979, o “Fundo Feijó” é até hoje alocado ao incentivo do esforço e do mérito académico dos nossos estudantes.

Investigámos as origens deste legado que, de geração em geração, nos é renovado por esta família que faz questão de encorajar o sucesso dos estudantes da FLUC. Joana Mercedes de Castro Feijó, filha de António Feijó, falece em 1979, em Paris. No seu testamento existe uma referência explícita ao desejo de honrar a memória do pai, ilustre ‘homem das Letras’. É então criado o “Fundo Feijó” com o intuito de fomentar a educação e a formação dos jovens estudantes da FLUC. A sua única exigência? Que seja “efetivamente gasto para usufruto dos alunos”.

Patrícia Cerejo, responsável pelo Gabinete de Gestão e Contabilidade da FLUC, conta que centenas de estudantes já foram distinguidos ao longo de 46 anos: “Não nos tendo sido dadas imposições suplementares, fomos nós na FLUC que decidimos de que forma investir e com que regras”, explica Patrícia Cerejo. O fundo é, pois, destinado ao financiamento de programas de voluntariado e de prémios de mérito atribuídos a estudantes da Faculdade. Este fundo é constituído pelos juros de uma conta bancária criada pela família Feijó.

“Entrei na FLUC em 1992 e já nessa altura se falava muito do Prémio Feijó”, recorda Susete Araújo, assessora da Direção. Os prémios, que são três – Prémio de Excelência, Prémio Curricular e Prémio Feijó –, “destinam-se a distinguir, nos termos dos critérios de seriação que o respetivo regulamento determina, os resultados académicos dos nossos estudantes”, contextualiza o Diretor da Faculdade, Albano Figueiredo. “Normalmente, são estudantes que se distinguem pelo seu mérito escolar, com classificações elevadas, no ano letivo anterior”, acrescenta. Todos são, frisa, “prémios monetários”, o que significa que “o estudante que vê o seu esforço devidamente reconhecido pode aplicar o dinheiro que recebe como bem entende, seja no reforço do seu conhecimento, seja noutras necessidades que considere mais importantes”. Foi desta forma que a Faculdade decidiu honrar a primeira parte dos termos da doação: fomentando a educação dos estudantes FLUC, por meio do incentivo do brio académico.

Já no que toca à formação que se comprometeu a apoiar – também financeiramente –, é por meio dos programas de voluntariado que o faz. Todos os anos letivos, dezenas de estudantes oferecem-se para apoiar secretariados de encontros científicos, desenvolver atividades de investigação pontuais ou colaborar com os mais variados serviços da nossa Faculdade.

Joana Mercedes de Castro Feijó junto ao túmulo de seu pai, António Feijó, no cemitério de Ponte de Lima, no ano de 1978.

Joana Mercedes de Castro Feijó junto ao túmulo de seu pai, António Feijó, no cemitério de Ponte de Lima, no ano de 1978.

Estas atividades extracurriculares, contempladas no suplemento ao seu diploma, constituem uma espécie de iniciação à experiência profissional, em que são fomentadas competências de comunicação, de trabalho em equipa e de organização fundamentais para a sua formação cívica e profissional. Hoje, essa colaboração ativa com a nossa Casa é financiada. E isso acontece graças ao Fundo Feijó. “Todo o esforço deve ser reconhecido e se temos instrumentos diversos aqui na Faculdade que nos permitem precisamente fazer essa distinção, acredito que devamos continuar a utilizá-los”, ressalta Albano Figueiredo. “Aplicam-se a estudantes de Licenciatura, Mestrado ou Doutoramento; apenas têm de ser estudantes da casa e têm de estar inscritos no programa de voluntariado – são as nossas únicas condições”, informa Patrícia Cerejo.

É assim que, unidos há quase meio século nesta missão, FLUC e a família Feijó encorajam, de mãos dadas, os nossos estudantes a construir o seu futuro com esforço e ambição. É, por isso, com emoção e esperança nos olhos que Albano Figueiredo, Diretor da nossa Casa, conclui: “A FLUC espera que este fundo perdure no tempo. E que seja possível à nossa Faculdade merecer a generosa atribuição dos seus juros, para suportar – por mais uma, duas ou dez décadas – o mérito escolar dos nossos estudantes”.

MARCAS DAS LETRAS

Joana Alarcão e Cunha

As "Marcas das Letras" impressas na história de Joana Alarcão e Cunha tiveram início em 2012 quando ingressou na Licenciatura em Línguas Modernas, variante de Inglês e Alemão. Natural de Coimbra e vinda de uma família muito ligada à UC, Joana também fez o seu Mestrado na Faculdade de Letras e, desde 2017, trabalha numa das maiores empresas de tradução e serviços linguísticos do mundo: "No âmbito de um estágio ERASMUS durante o Mestrado, comecei a trabalhar na SDL, que hoje se chama RWS, na sequência de uma aquisição. Comecei como coordenadora administrativa, durante o estágio e, ao fim de seis meses em Munique, mudei-me para o Porto para assumir um cargo de tradutora. Há três anos assumi o cargo de Line Manager, ou chefe de equipa: o meu dia divide-se entre distribuir os pedidos de tradução que nos chegam pela equipa e pelos tradutores freelancer com quem trabalhamos, ajudar os colegas com desafios técnicos e linguísticos, e traduzir e rever projetos - a RWS é uma empresa que trabalha para outras empresas, pelo que traduzimos conteúdo para algumas marcas bem conhecidas. O conteúdo varia muito entre marketing, informática, eletrónica, finanças... São dias preenchidos, mas também divertidos!", explica Joana.

​Conta que foi na FLUC​ que sa​i​u da "bolha" social e conhec​e​u gente dos mais diversos contextos, o que permitiu perceber que não há um perfil único de bom estudante ou bom trabalhador​:​ "Cada um de nós tem os seus pontos fortes e devemos respeitar-nos mutuamente. Além disso, aprendi a organizar o tempo, a definir prioridades e a desenvolver o meu espírito crítico​". A tradutora lembra ainda que, durante a Licenciatura, uma das disciplinas mais marcantes foi a de Tradução Português-Alemão com a Professora Elfriede Engelmayer, no segundo ano: "Na primeira aula, recordo-me de ter achado que não estava preparada para aquela cadeira e que não iria conseguir fazê-la, até porque na sala estavam sobretudo alunos do terceiro ano, com um nível de alemão mais avançado. Acabou por ser uma das disciplinas mais gratificantes da Licenciatura - aprendi muito Alemão e fui obrigada a desafiar a minha própria criatividade".

Para a comunidade FLUC, Joana deixa um recado: "Aproveitem a experiência universitária em todas as suas vertentes: para conhecer pessoas novas e diferentes, para desafiar as próprias opiniões e crenças, para estudar e descobrir coisas novas, para sair da zona de conforto. Podem tentar conciliar algumas horas de trabalho na própria Faculdade com o curso, envolver-se em iniciativas como jornadas, conferências, encontros - tudo isso permitirá acumular experiências diferentes que serão benéficas para o futuro e o seu próprio desenvolvimento pessoal. Para mim, estudar na FLUC foi um gosto enorme e espero que essa experiência seja partilhada por muitas pessoas!"

PHOTOMATON

- Universidade de Inverno
- Projeto Europeu CONVIVIUM
- 3.º Colóquio Internacional de Pós-graduação em Estudos Feministas e de Género
- Provas de agregação do Doutor Paulo Nossa
- Semana da Empregabilidade
- Hélia Correia e Germando de Almeida, Prémios Camões, na FLUC
- A apresentação do novo número da revista Conimbriga
- Dia da Geografia Portuguesa
- Protocolo de cooperação entre a FLUC e a Escola de Artes da Universidade de Renmin (Pequim, China)
- Apresentação do livro "Viagens e Diplomacia. Olhares de Eça de Queirós.
- Jornada de Novos Investigadores "Caminhos da História"
- Homenagem aos estudantes David Rodrigues e Rafael Fonseca.
- Workshop "Práticas de revisão na era digital"
- Model United Nations
- Seminário "O Universo da Tradução Audiovisual"
- QUALIFICA. Feira de Educação, Formação e Juventude
- FUTURÁLIA. Feira de Educação, Formação e Empregabilidade
- Colóquio D. Dinis. No 7.° centenário da sua morte
- Apresentação do novo número da revista Biblos "Mediações"
- Seminário "Cuidado e Migração: o que significa viver juntos, numa sociedade multicultural e globalizada?"
- Seminário "A Tradução no Banco de Portugal - O caso prático da Exposição sobre os 50 anos do 25 de abril"

Vive as Letras! é uma publicação trimestral

Próximo número: julho de 2025

Produção:

Gabinete de Comunicação e Imagem

Faculdade de Letras da
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