VIVE AS LETRAS!

Magazine da Faculdade de Letras
da Universidade de Coimbra

N.º6, 2.ª série, abril de 2023

SUMÁRIO

N.º6, 2.ª série, abril de 2023

Editorial
Albano Figueiredo

Conversas na Biblioteca
José Oliveira Martins

Gente das Letras
Inês Santos

Vidas de Estudante
Tutorias entre estudantes estrangeiros

Hoje Investigo Eu
Cristina Martins

Mundivisões
A FLUC como laboratório para a vida

As Marcas das Letras
Ana Maria Caetano

Photomaton
A FLUC em imagens

EDITORIAL

Albano Figueiredo

1. A FLUC continua a trabalhar no ano de 2023 com as Pessoas sempre em primeiro plano. Estudantes, docentes, investigadores/as e funcionários/as não docentes dão o melhor de si e com o seu trabalho projetam as Humanidades, as Artes e as Ciências Sociais no espaço global da UC e no espaço público. É, pois, justo que comece este breve Editorial com um agradecimento a todos/as por tudo o que continuam a concretizar neste tempo novo que queremos que seja, em definitivo, pós-pandémico.

2. Vivemos um tempo muito dinâmico no que concerne aos recursos humanos da FLUC. Depois de concluída a primeira fase dos concursos de promoção interna para a categoria de professor/a associado/a (com onze vagas preenchidas), está já em tramitação uma segunda fase deste processo em que serão de imediato lançadas dez outras vagas em concursos similares para a mesma categoria (três para o Dep. de LLC, três para o Dep. de HEEAA, duas para o Dep. de FCI e duas para o Dep. de GT). E a partir de maio somar-se-á uma terceira e última fase deste mesmo procedimento, com mais um conjunto de pelo menos outra dezena de vagas, que se prolongará pelo ano de 2023 e ainda 2024. No fim deste ciclo de concursos mais de trinta professores/as auxiliares terão passado à categoria de professor/a associado/a.

Por outro lado, estão já a decorrer os concursos para o recrutamento de seis novos/as professores/as auxiliares, que todos/as queremos que estejam ao serviço da Faculdade no início do próximo ano letivo. Para junho próximo está, por sua vez, previsto (i) o início de um novo processo de alocação de mais vagas para recrutamento de professores/as auxiliares e (ii) o estabelecimento do número de vagas para novos concursos para a categoria de professor/a catedrático/a, igualmente a lançar já a partir do ano em curso. Tudo isto nos permitirá reforçar fortemente o corpo docente de carreira da FLUC.

Menção especial é ainda devida ao muito relevante trabalho que está a ser realizado por todos/as os/as investigadores/as da nossa Faculdade, elementos também fundamentais, entre outras mais valias, para o robustecimento global dos nossos centros de investigação.

Igual caminho continuaremos a prosseguir quanto aos recursos humanos não docentes, sendo que entre abril e julho deste ano se prevê que entrem mais alguns/mas novos/as funcionários/as nos serviços da Faculdade, num processo que se intensificará a partir do verão e tem como objetivo que entre o final de 2022 e o final de 2024 tenhamos dez a quinze novos/as funcionários/as.

3. O NEFLUC e todos/as os estudantes da FLUC vão também liderar já em 21, 22 e 23 do mês em curso uma nova (e há muito aguardada) edição do ENEL – Encontro Nacional de Estudantes de Letras, que terá lugar na nossa Faculdade, com conferências, debates e workshops. É uma iniciativa que apoiamos com entusiamo, que muito prestigia a FLUC e que em boa hora o Núcleo de Estudantes soube trazer para a Universidade de Coimbra. O dinamismo dos/as estudantes é ainda muito visível em muitas outras iniciativas, como as recentes Jornadas Pedagógicas que tiveram lugar no Teatro Paulo Quintela.

4. Entretanto, já no dia 19 de abril a FLUC assinalará os seus 112 anos com uma segunda edição do DIA ABERTO. A Direção, os Departamentos, as Secções, os Cursos e o NEFLUC desenvolverão atividades várias que, ao longo do dia, projetarão o trabalho da FLUC no espaço global da UC e, sobretudo, na cidade e na região. Ao fazê-lo, estaremos a afirmar e a defender as Humanidades, as Artes e as Ciências Sociais, áreas predominantes em que trabalhamos no seio da Universidade de Coimbra. Receberemos nesse dia muitos visitantes e, por isso, a participação de toda a comunidade FLUC será muito importante.

5. É também com regozijo que informo que o essencial da obra de requalificação da caixilharia do Palácio Sub-Ripas (Secção de Arqueologia), obra há tanto desejada, está concluído. Um ou outro pormenor será agora objeto de afinação. Num outro plano, intensificaremos o investimento no Colégio de São Jerónimo, quer em termos de renovação de infraestruturas, quer em termos de equipamentos, quer no que também às caixilharias diz respeito, o mesmo que continuaremos a fazer no edifício central.

6. Por fim, entre as muitas iniciativas previstas para os próximos meses deste segundo semestre letivo, destaco nesta ocasião três pela sua importância estratégica: (i) a realização das primeiras jornadas sobre “Inclusão”, que terão lugar no dia 27 de abril, numa organização conjunta da Direção e do Conselho Pedagógico, (ii) a sessão de encerramento do ano letivo, que terá lugar no dia 11 de maio e em que receberemos como convidado palestrante o Professor Doutor António Dias de Figueiredo, que nos falará da ligação entre as Humanidades, as Artes e as Ciências Sociais e as Tecnologias e a Inteligência Artificial, e ainda (iii) as terceiras jornadas de Iniciação Científica, que decorrerão em 1 de junho. Toda a FLUC está convidada a participar ativamente.

7. E porque a FLUC é sempre movimento, convido-o/a a ler o n.º 6 desta 2.ª série do Magazine Vive as Letras!, publicação trimestral que, como sempre, pretende dar a conhecer pessoas, projetos e espaços da nossa Escola.
Desejo a todos/as uma excelente etapa final de ano letivo!

CONVERSAS NA BIBLIOTECA

José Oliveira Martins

"A escuta é o confronto com o desconfortável"

Começa por sugerir que se olhe a música segundo "o seu impacto social e qualidade estética", para mais adiante discorrer sobre a contemporânea "dificuldade da escuta", no sentido em que: "não posso querer apenas escutar as ideias com que já concordo".

Professor nos Estudos Artísticos da FLUC e coordenador científico do CEIS20, foi violinista, antes de se entregar à guitarra portuguesa. É especialista em História e Teoria da Música, tendo vivido duas décadas nos EUA, onde fez parte considerável do seu percurso académico.

Nesta "Conversa na Biblioteca", José Oliveira Martins há de falar-nos de dois livros sobre música, de dois autores improváveis: Eduardo Lourenço e Gonçalo M. Tavares, numa espécie de conversa vadia, que começa em Bartók e no Festival da Canção, para se deter no Romantismo, passar pela canção de protesto e pelos processos de criação artística.

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GENTE DAS LETRAS

Maria Inês Santos: "Vivo para os alunos"

Foi com muita emoção que Inês Santos falou sobre os seus longos anos na FLUC. Desde o início da sua trajetória na Faculdade, em 1991, passou pela Secretaria de Pessoal e pela Contabilidade, mas há 20 anos desempenha, e muito bem, a sua atividade no Gabinete de Estágios e Saídas Profissionais. No quarto piso, onde está situado o seu atual local de trabalho, Inês Santos recebe as pessoas com um sorriso no rosto e está disposta a ajudar no que for preciso.

Ao longo da sua vida de trabalho, esteve 12 anos numa empresa em Coimbra, de onde é natural, e outros cinco anos numa escola secundária, em Penacova. No entanto, foi na FLUC que viveu grande parte do seu percurso profissional. Relembra, com um brilhozinho nos olhos, os seus primeiros anos de trabalho ao lado da Dra. Gabriela Salgueiro, no Gabinete das Novas Ações, com quem afirma ter aprendido muito. A sua habilidade em “trabalhar e lidar com a adrenalina” contribuíram para amenizar a falta que sentia dos colegas, quando estava sozinha no gabinete.

De todas as funções que desempenhou, Inês Santos tem dificuldade em escolher qual foi a melhor porque “gostou de todas”. Ainda assim, destaca que o seu trabalho é baseado na dedicação e em “ajudar o aluno naquilo que pode”. E isto, para si, é o mais importante, como refere ao longo da conversa. O “telefone preto” e o computador são a sua companhia quando está sozinha na sala e, durante o período de confinamento, recorda que chegou a sentar-se no sofá de casa e perguntar para com os seus botões o que iria fazer “porque não estavam lá o telefone preto e o computador”. Apesar das dificuldades, a sua “paixão” pela FLUC esteve presente durante esse tempo. Tem dificuldade em destacar momentos mais marcantes porque “são todos bons” e recorda os nomes dos colegas que ajudaram a proporcionar tais momentos.

Nos tempos livres gosta de ir ao ginásio para participar nas aulas de pilates e zumba, sem esquecer, ainda, num outro plano, a jardinagem e os “serões de costura”. Quanto aos planos para a aposentação, Inês prefere pensar nos projetos “um de cada vez”, porque já não tem a mesma “adrenalina que tinha quando era mais nova”.

O seu foco e dedicação são as principais qualidades que, ao longo dos anos, foram aprimoradas com a sua experiência.

Os seus colegas, docentes e coordenadores contribuíram para que Inês Santos aprendesse e, hoje, com um sentimento de nostalgia, emociona-se ao pensar que em breve terá de deixar a Faculdade.

Apesar da nostalgia da despedida, Maria Inês Santos sabe que “o lugar fica bem representado pela colega que lá está”, o que a deixa muito tranquila: sabe que o apoio aos estudantes continuará a ser garantido com a mesma entrega e dedicação de sempre.

VIDAS DE ESTUDANTE

Tutorias entre estudantes estrangeiros

A Faculdade de Letras acolhe, todos os anos, estudantes de diferentes nacionalidades que têm o desejo de aprender a língua portuguesa e vivenciar a experiência de estudar em Coimbra. São muitas as dificuldades que estes estudantes enfrentam, principalmente aqueles que não possuem conhecimento do idioma. Com o objetivo de auxiliar os estudantes do Curso do Ano Zero de Língua Portuguesa, o programa de tutorias conta com quatro estudantes do Curso Anual de Língua e Cultura Portuguesas para Estrangeiros.

An Jiaxin, Jiang Ruixiang, Bao Moyi e Wang Niduo são estudantes do curso de Língua Portuguesa na Universidade de Estudos Internacionais de Pequim há cerca de 2 anos e meio. As estudantes, que também são conhecidas pelos nomes Adriana, Elisa, Mafalda e Carolina, frequentam o Curso Anual de Língua e Cultura Portuguesas para Estrangeiros na FLUC. Durante as aulas de português, na Universidade, as estudantes ouviram relatos da sua professora portuguesa, Matilde Pinto, sobre Coimbra e as tradições académicas.

An Jiaxin, conhecida pelo nome português Adriana, com vontade de experimentar as tradições coimbrãs, decidiu vir para a cidade dos estudantes. Aluna do nível C1+, Adriana foi convidada para ser a tutora de um estudante da mesma nacionalidade. Utilizando os materiais que trouxe das suas aulas de português na China, reune-se com o colega para discutir “filmes e livros”. No entanto, utiliza o idioma materno nas conversas, sempre que necessário, mas explica ao seu tutorando que “para se integrar é uma tarefa obrigatória aprender a língua” do país em que está.

Outra tutora é Jiang Ruixiang, ou Elisa, nome por que prefere ser chamada em Portugal. A estudante, do mesmo nível de ensino das colegas, entende que orientar é uma forma de “colocar em prática o espírito de solidariedade”, bem como aproveitar “essa oportunidade para consolidar os conhecimentos” da língua portuguesa.

A seguir os passos das tutoras An Jiaxin, Jiang Ruixiang, está Mafalda, nome português da estudante Moyi Bao, que é também aluna no nível C1+. A estudante auxilia as suas colegas no programa de tutoria. Fã dos filmes do Harry Potter, explica que “a UC tem uma história muito longa e uma comunidade muito aberta”. Apesar de ter um bom nível de conhecimento do idioma, Mafalda conta que se esforça para “falar melhor o português”. Ajudar a integrar novos colegas e a vontade de "criar comunidade" são as suas motivações.

Wang Niduo, conhecida por Carolina, gosta de orientar colegas na língua portuguesa. Partilha dos mesmos sentimentos das colegas e destaca o “prazer em ajudar as outras pessoas e de viver em Coimbra”. As suas conversas com o seu orientando não se limitam apenas ao auxílio na aprendizagem da língua portuguesa, mas também em questões do quotidiano. “Não sou apenas uma conselheira em Português e sim uma amiga muito próxima”, conclui.


HOJE INVESTIGO EU

Cristina Martins

Fazer Linguística (Aplicada)

Retrospetivamente, talvez devesse ter sido engenheira, vocação que demorei a perceber. Em vez disso, tornei-me linguista. Mas, talvez por isso, faço Linguística Aplicada. E digo “faço” porque a Linguística Aplicada é, na essência, atividade. Identifica-se um problema na sociedade que o conhecimento gerado no seio da Linguística pode ajudar a resolver e procura-se, nesse corpo de conhecimento, aquele que melhor pode sustentar uma intervenção, normalmente associando contributos de quem investiga e atua noutras áreas, assim gerando novo conhecimento. E depois monta-se, em conjunto, um engenho para fazer a intervenção.

Tenho privilegiado duas áreas de intervenção em particular: por um lado, a avaliação neuropsicológica e, por outro, os desafios proporcionados por situações de contacto de línguas, nomeadamente os que se colocam a quem ensina português como língua não materna e os que enfrentam as comunidades multilingues, com destaque para a comunidade mirandesa, na qual entram em contacto o português, o espanhol e o mirandês.

O trabalho que tenho desenvolvido na área da avaliação neuropsicológica é particularmente elucidativo do contributo que a Linguística, enquanto ciência que estuda as estruturas e os usos das línguas, pode dar à sociedade. Em diálogo com investigadores das áreas da Psicologia e da Medicina, tenho trabalhado na criação e na adaptação, para a população portuguesa, de testes para a aferição de perturbações da leitura, da escrita, de afasias, da inteligência pré-mórbida e do declínio cognitivo, entre outras, instrumentos que são usados, depois, na prática clínica em Portugal.


Já o trabalho sobre o português como língua não materna tem consistido na criação de conhecimento e de recursos úteis para o seu ensino. Quem aprende uma língua, já em fases mais tardias, fá-lo construindo aquilo que chamamos interlínguas, i.e., um conhecimento linguístico instável e mutável que não corresponde nem às línguas já conhecidas pelos aprendentes (com destaque para a língua materna), nem, rigorosamente, à língua-alvo de aprendizagem.

Compreender esse processo de construção interlinguística é, portanto, crucial para sustentar esforços instrucionais mais eficazes. É o que uma equipa que coordeno, no CELGA-ILTEC, está a procurar fazer no contexto do projeto Para uma gramática descritiva das interlínguas de aprendentes de PLNM: valências pedagógicas, estabelecendo pontes, que escasseiam, entre os estudos sobre a aquisição do português como língua não materna e as abordagens para o seu ensino. Entre os outros projetos desta área em que participo, gostaria de destacar, pela sua atualidade e relevância social, o INCLUDEED - Social cohesion and INCLUsion: DEveloping the EDucational possibilities of the European Multilingual Heritage through Applied Linguistics.

Este projeto europeu, liderado pela Universidade de Salamanca, visa a criação de recursos para apoiar o acolhimento de migrantes e refugiados. Em 2022, publicámos, em acesso aberto e em seis línguas europeias, o Guia para a inclusão linguística de migrantes, destinado a profissionais e a voluntários que atuam no apoio a estas populações, e lançaremos, ainda este ano, um curso multilingue, online e assíncrono, para aprendentes de nível de proficiência intermédio, a disponibilizar em acesso aberto.

Guardo para o fim o mirandês, que tratei nas minhas teses de Mestrado e de Doutoramento e que revisito frequentemente, sempre com carinho. Abordei o mirandês dos pontos de vista sociolinguístico (descrevendo os padrões de uso e as funções comunicativas das línguas em contacto na comunidade mirandesa) e psicolinguístico (investigando a natureza do conhecimento linguístico e metalinguístico apresentado por crianças mirandesas em idade escolar). Em função da minha investigação sobre esta língua minoritária, tive o privilégio de ter participado em dois projetos emblemáticos, o que culminou no reconhecimento legal, pela primeira vez em Portugal, dos direitos da comunidade linguística mirandesa pela Assembleia da República (pela aprovação da Lei 7/99) e o que conduziu à criação da Convenção Ortográfica da Língua Mirandesa. Ambas são intervenções que contribuíram para a requalificação simbólica desta língua minoritária ameaçada aos olhos dos seus próprios falantes e, também assim, para a preservação deste património imaterial multissecular de Portugal.

Se calhar, fiz-me engenheira, afinal.

Cristina dos Santos Pereira Martins é Professora Associada do Departamento Línguas, Literaturas e Culturas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

MUNDIVISÕES

A FLUC como laboratório para a vida

Cinco percursos académicos que se encontram com o mesmo propósito: fazer parte da história da Faculdade de Letras. Waltimira Monteiro, Maria Pires, Lisandra Ramos, Salvador Tito e Almerindo Chiquete, estudantes provenientes dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa - PALOP, contam-nos como têm sido as experiências na nossa Escola. Cada estudante persegue o seu sonho e, ao mesmo tempo que enriquece a sua experiência de vida em Coimbra, faz da FLUC um laboratório para a vida.

Waltimira Monteiro

Foram muitos os motivos que levaram Waltimira Monteiro a escolher a Universidade de Coimbra. A sua prima, que já morava em Coimbra, e o seu professor do 12º. ano, que fez a licenciatura em Língua Portuguesa, despertaram o seu desejo de vir estudar na UC. O percurso académico da estudante foi marcado por muita persistência e superação das dificuldades com a língua portuguesa. No entanto, as suas vindas à FLUC não acabam no dia em que se licenciar em Jornalismo e Comunicação. Waltimira pretende inscrever-se na licenciatura em Português para “aperfeiçoar ainda mais” o domínio da língua e, no futuro, “voltar para a Guiné e ajudar as pessoas” a melhorar também o idioma.

Waltimira nasceu em Bissau, na Guiné Bissau.

Almerindo Chiquete

Mestre em Literatura de Língua Portuguesa pela FLUC, Almerindo Chiquete, é agora doutorando em Linguística do Português. Pretende, pois, dedicar-se ao estudo da Linguística “para tentar institucionalizar a variedade do português em Angola”, o que passou a ser um objetivo pessoal. Ainda assim, deseja “ligar a Literatura e a Linguística” para trabalhar essas duas áreas “enquanto instituição política”. Dois docentes marcam a sua passagem por Coimbra: o Doutor José Pires Laranjeira e a Doutora Maria do Rosário Ferreira, com estudos que lhe interessavam e com os momentos de acolhimento, que não esquece. As expectativas para o futuro ainda não estão definidas, mas o doutorando conclui que, ao longo de toda a sua trajetória pela FLUC e que ainda não acabou, se vê e sente “como um cidadão do mundo”.

Almerindo nasceu em Sumbi, Angola.

Lisandra Ramos

“Realização” é a palavra que Lisandra Ramos escolheu para definir a sua experiência na cidade dos estudantes. Apesar de passar parte do seu tempo na FCTUC, onde frequenta o terceiro ano da licenciatura em Engenharia do Ambiente, é na FLUC que a estudante, natural de Moçambique, dedica o seu tempo ao estudo da língua inglesa. Atualmente, está na turma do nível Avançado e destaca ser “um ambiente diferente” daquele a que está habituada. A estudante explica que tem contacto com uma diversidade de cursos, nas Letras. Os “momentos de partilha, de ouvir as pessoas” e conhecê-las têm constituido uma grande aprendizagem.

Lisandra nasceu em Maputo, Moçambique.

Salvador Tito

Salvador Tito é estudante do Doutoramento em Literatura de Língua Portuguesa. Natural de Angola, o estudante viu em Coimbra a possibilidade de se especializar no tema que sempre quis: Literaturas Africanas de Língua Portuguesa. No futuro, o estudante “almeja ser um investigador” e promover espaços de discussão sobre este tema, para “que se construa um ambiente propício para a prática da crítica literária nos PALOP”. O seu gosto pela escrita e por “contemplar atentamente” o que está à sua volta, “desde as pequenas às grandes coisas”, preenche parte dos seus dias. Também pratica desporto e “aprecia a natureza”.

Salvador nasceu em Luanda, Angola.

Maria Pires

Maria Pires é aluna cabo-verdiana do Doutoramento em Turismo, Património e Território na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. A sua trajetória na FLUC começou quando ainda era aluna do curso de História, nos anos 2000.

Aos 54 anos, a estudante relata que, apesar de algumas dificuldades ao longo do caminho, é “gratificante estudar em Coimbra”. A vida académica é, em seu entender, “o que nos marca” e reforça “as interações com as diversas culturas e as atividades inerentes a cada etapa da formação”.

Maria nasceu em São Lourenço dos Órgãos, Cabo Verde.

AS MARCAS DAS LETRAS

Ana Maria Caetano

“Na literatura poderia estar a minha liberdade”

Há pessoas com sorte: a Sociedade de Instrução Tavaredense ao lado de casa e a possibilidade de assim ter chegado, muito nova, ao teatro que lhe abriu um mundo novo. Sorte depois para os alunos e alunas que podem juntar às aulas de Português e à descoberta dos autores que a Ana Maria Caetano lhes vai mostrando lições sobre teatro e como este, afinal, tem tanto a ver com a vida das pessoas e seus comportamentos. Enfim, formas de tentar chegar ao maior número possível de jovens e de captar o seu interesse pela literatura em ambientes dominados por outras preferências e opções.

Tem sido assim desde 1984, data em que Ana Maria Caetano se licenciou em Línguas e Literaturas Modernas (Português/Francês), pela FLUC. Seguiu depois a sua carreira de professora, até se fixar na Escola Dr. Joaquim de Carvalho, na Figueira da Foz, concelho de onde é natural e onde, como dizíamos, se iniciou na descoberta dramatúrgica, o mesmo é dizer, na dissecação do texto dramático, antes de ele poder ser corretamente representado.

Da FLUC afirma que levou “a arte de pensar, a maturidade entretanto adquirida e a ideia de desafio”, embora consciente que a licenciatura era tão só o início de um longo processo de vida e de aprendizagem. “Aprender sempre mais é o que verdadeiramente me motiva”, revela, para destacar que, ao longo do tempo, muitas vezes regressou à sua Faculdade, para participar em congressos e colóquios com o objetivo de “enriquecer” os seus conhecimentos, ao mesmo tempo que alimentava essa paixão pelos livros que tem procurado levar para a sala de aula.

Em rigor, nunca se desprende deles, tal o modo tão natural com que os introduz no diálogo e se encaixam na corrente das palavras trocadas. E o que as conversas têm de bom é que podem ser indisciplinadas, sem sequência temporal, a fintar o relógio, a jogar com a memória. Daí que Ana Maria Caetano decida viajar no tempo, fazer uma analepse e, subitamente, está de novo na FLUC para partilhar lembranças acerca da importância que esta Casa teve e tem para ela. Há professores que fatalmente aparecem ao sabor das palavras — Carlos Reis, Clara C. Rocha, Vítor Aguiar e Silva, Helena da Rocha Pereira, entre outros — e a certeza de que as “Humanidades abrem-nos o mundo, porque elas são a diversidade e o maior apoio à criação de um pensamento próprio”. Acrescenta ainda que a FLUC lhe deu “a capacidade de sonhar, de afinar o gosto, como dizia Garrett”.

E aos que diminuem a relevância das Humanidades, Ana Maria Caetano argumenta com a conhecida frase do neurocientista António Damásio, para quem “o melhor cientista foi Shakespeare”. É também por este motivo e razão suplementar que entende que a Escola — como a Universidade — “tem de marcar a diferença, tem de ser inovadora e afirmar-se como uma marca distintiva capaz de não replicar o quotidiano banal das pessoas”. Claro que tudo isso, sublinha, “implica tempo para pensar e toda a disponibilidade para os alunos poderem questionar os professores”.

Quase a terminar e naquele seu jeito de mulher inconformista, como faz questão de afirmar ser, ainda deita um breve olhar sobre as desejáveis visitas que os escritores fazem às escolas, embora assuma que tal “não pode ser só folclore: a escola tem de incentivar a leitura das suas obras”.
É por tudo isto, em suma, que à beira da despedida, deixa uma frase que simboliza uma maneira de ser e de estar, uma forma de vida: “sabe, esta minha paixão pelos livros, pelo teatro que me abriu um mundo...enfim, sempre achei que na literatura poderia estar a minha liberdade”.


PHOTOMATON

  • Professor Paulo Carvalho, do Departamento de Geografia e Turismo, recebe o Prémio Joaquim de Carvalho.
  • Primeiro dia do novo semestre de 2023: é bom estar de volta!
  • Ciclo de Debates Hannah Arendt: Políticas do Cuidado, com Adriano Correia Silva, Lucas Barreto e de Marcela Uchôa.
  • Lançamento do volume 1 da Coleção Humanidades, Boris Groys. Philosophical Conversations. Towards Self-Design.
  • Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas promove sessão de divulgação dos cursos de 2.º Ciclo.
  • Dia Aberto do Departamento de Geografia e Turismo com a participação do Coordenador Executivo da Estrela UNESCO Global Geopark Emanuel de Castro.
  • Apresentação do livro Filosofia da Tecnologia – Introdução ao pensamento dos teóricos do século XX.
  • FLUC na Futurália, a Feira de Educação e Formação de Portugal.
  • FLUC no Salão do Estudante, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
  • Colóquio L’Ange ou le dépassement de l’Humain da Associação Portuguesa de Estudos Franceses, Secção de Francês, Agence Universitaire de la Francophonie e REVIF.
  • Novo gabinete de docentes.
  • Novos equipamentos da Sala de Informática, piso 2.
  • Sala de Seminários (Colégio de São Jerónimo).
  • Nova Sala de Atividades (Estudos Artísticos).
  • Reabilitação no Palácio de Sub-Ripas.

Professor Paulo Carvalho, do Departamento de Geografia e Turismo recebeu o Prémio Joaquim de Carvalho pela sua obra "Walking & Cycling.

Professor Paulo Carvalho, do Departamento de Geografia e Turismo recebeu o Prémio Joaquim de Carvalho pela sua obra "Walking & Cycling.

Professor Paulo Carvalho, do Departamento de Geografia e Turismo recebeu o Prémio Joaquim de Carvalho pela sua obra "Walking & Cycling.

Professor Paulo Carvalho, do Departamento de Geografia e Turismo recebeu o Prémio Joaquim de Carvalho pela sua obra "Walking & Cycling.

Primeiro dia do novo semestre 2023: "É bom estar de volta!"

Primeiro dia do novo semestre 2023: "É bom estar de volta!"

Lançamento do volume 1 da Coleção Humanidades, coordenada pela professora Fátima Sousa e Silva, traz um conjunto de conversas de Catarina Pombo Nabais com o filósofo Boris Groys.

Lançamento do volume 1 da Coleção Humanidades, coordenada pela professora Fátima Sousa e Silva, traz um conjunto de conversas de Catarina Pombo Nabais com o filósofo Boris Groys.

Lançamento do volume 1 da Coleção Humanidades, coordenada pela professora Fátima Sousa e Silva, traz um conjunto de conversas de Catarina Pombo Nabais com o filósofo Boris Groys.

Lançamento do volume 1 da Coleção Humanidades, coordenada pela professora Fátima Sousa e Silva, traz um conjunto de conversas de Catarina Pombo Nabais com o filósofo Boris Groys.

Ciclo de Debates ”Hannah Arendt: Políticas do Cuidado” com a participação de Adriano Correia Silva, Lucas Barreto e Marcela Uchôa.

Ciclo de Debates ”Hannah Arendt: Políticas do Cuidado” com a participação de Adriano Correia Silva, Lucas Barreto e Marcela Uchôa.

Sessão "Vamos falar de mestrados? - Vem ouvir colegas falar da sua experiência nos mestrados que frequentam em Línguas Literaturas e Culturas – e faz as perguntas que quiseres!"

Sessão "Vamos falar de mestrados? - Vem ouvir colegas falar da sua experiência nos mestrados que frequentam em Línguas Literaturas e Culturas – e faz as perguntas que quiseres!"

Sessão "Vamos falar de mestrados? - Vem ouvir colegas falar da sua experiência nos mestrados que frequentam em Línguas Literaturas e Culturas – e faz as perguntas que quiseres!"

Sessão "Vamos falar de mestrados? - Vem ouvir colegas falar da sua experiência nos mestrados que frequentam em Línguas Literaturas e Culturas – e faz as perguntas que quiseres!"

Dia Aberto do Departamento de Geografia e Turismo com o Coordenador Executivo na Estrela UNESCO Global Geopark Emanuel de Castro.

Dia Aberto do Departamento de Geografia e Turismo com o Coordenador Executivo na Estrela UNESCO Global Geopark Emanuel de Castro.

Apresentação do livro Filosofia da Tecnologia – Introdução ao pensamento dos teóricos do século XX com coordenação de Joaquim Braga e Bernhard Sylla.

Apresentação do livro Filosofia da Tecnologia – Introdução ao pensamento dos teóricos do século XX com coordenação de Joaquim Braga e Bernhard Sylla.

Apresentação do livro Filosofia da Tecnologia – Introdução ao pensamento dos teóricos do século XX com coordenação de Joaquim Braga e Bernhard Sylla.

Apresentação do livro Filosofia da Tecnologia – Introdução ao pensamento dos teóricos do século XX com coordenação de Joaquim Braga e Bernhard Sylla.

FLUC na Futurália: corredores cheios, várias dúvidas e boa disposição, na maior Feira de Educação e Formação de Portugal.

FLUC na Futurália: corredores cheios, várias dúvidas e boa disposição, na maior Feira de Educação e Formação de Portugal.

FLUC na Futurália: corredores cheios, várias dúvidas e boa disposição, na maior Feira de Educação e Formação de Portugal.

FLUC na Futurália: corredores cheios, várias dúvidas e boa disposição, na maior Feira de Educação e Formação de Portugal.

FLUC na Futurália: corredores cheios, várias dúvidas e boa disposição, na maior Feira de Educação e Formação de Portugal. (Foto DCOM/UC)

FLUC na Futurália: corredores cheios, várias dúvidas e boa disposição, na maior Feira de Educação e Formação de Portugal. (Foto DCOM/UC)

FLUC no Salão do Estudante, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

FLUC no Salão do Estudante, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

FLUC no Salão do Estudante, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

FLUC no Salão do Estudante, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Colóquio "L’Ange ou le dépassement de l’Humain" da Associação Portuguesa de Estudos Franceses, Secção de Francês, Agence Universitaire de la Francophonie e REVIF.

Colóquio "L’Ange ou le dépassement de l’Humain" da Associação Portuguesa de Estudos Franceses, Secção de Francês, Agence Universitaire de la Francophonie e REVIF.

Colóquio "L’Ange ou le dépassement de l’Humain" da Associação Portuguesa de Estudos Franceses, Secção de Francês, Agence Universitaire de la Francophonie e REVIF.

Colóquio "L’Ange ou le dépassement de l’Humain" da Associação Portuguesa de Estudos Franceses, Secção de Francês, Agence Universitaire de la Francophonie e REVIF.

Novo gabinete de docentes.

Novo gabinete de docentes.

Novos equipamentos da Sala de Informática, piso 2.

Novos equipamentos da Sala de Informática, piso 2.

Sala de Seminários (Colégio de São Jerónimo).

Sala de Seminários (Colégio de São Jerónimo).

Nova Sala de Atividades (Estudos Artísticos).

Nova Sala de Atividades (Estudos Artísticos).

Reabilitação no Palácio de Sub-Ripas.

Reabilitação no Palácio de Sub-Ripas.

Reabilitação no Palácio de Sub-Ripas.

Reabilitação no Palácio de Sub-Ripas.

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Professor Paulo Carvalho, do Departamento de Geografia e Turismo recebeu o Prémio Joaquim de Carvalho pela sua obra "Walking & Cycling.

Professor Paulo Carvalho, do Departamento de Geografia e Turismo recebeu o Prémio Joaquim de Carvalho pela sua obra "Walking & Cycling.

Professor Paulo Carvalho, do Departamento de Geografia e Turismo recebeu o Prémio Joaquim de Carvalho pela sua obra "Walking & Cycling.

Professor Paulo Carvalho, do Departamento de Geografia e Turismo recebeu o Prémio Joaquim de Carvalho pela sua obra "Walking & Cycling.

Primeiro dia do novo semestre 2023: "É bom estar de volta!"

Primeiro dia do novo semestre 2023: "É bom estar de volta!"

Lançamento do volume 1 da Coleção Humanidades, coordenada pela professora Fátima Sousa e Silva, traz um conjunto de conversas de Catarina Pombo Nabais com o filósofo Boris Groys.

Lançamento do volume 1 da Coleção Humanidades, coordenada pela professora Fátima Sousa e Silva, traz um conjunto de conversas de Catarina Pombo Nabais com o filósofo Boris Groys.

Lançamento do volume 1 da Coleção Humanidades, coordenada pela professora Fátima Sousa e Silva, traz um conjunto de conversas de Catarina Pombo Nabais com o filósofo Boris Groys.

Lançamento do volume 1 da Coleção Humanidades, coordenada pela professora Fátima Sousa e Silva, traz um conjunto de conversas de Catarina Pombo Nabais com o filósofo Boris Groys.

Ciclo de Debates ”Hannah Arendt: Políticas do Cuidado” com a participação de Adriano Correia Silva, Lucas Barreto e Marcela Uchôa.

Ciclo de Debates ”Hannah Arendt: Políticas do Cuidado” com a participação de Adriano Correia Silva, Lucas Barreto e Marcela Uchôa.

Sessão "Vamos falar de mestrados? - Vem ouvir colegas falar da sua experiência nos mestrados que frequentam em Línguas Literaturas e Culturas – e faz as perguntas que quiseres!"

Sessão "Vamos falar de mestrados? - Vem ouvir colegas falar da sua experiência nos mestrados que frequentam em Línguas Literaturas e Culturas – e faz as perguntas que quiseres!"

Sessão "Vamos falar de mestrados? - Vem ouvir colegas falar da sua experiência nos mestrados que frequentam em Línguas Literaturas e Culturas – e faz as perguntas que quiseres!"

Sessão "Vamos falar de mestrados? - Vem ouvir colegas falar da sua experiência nos mestrados que frequentam em Línguas Literaturas e Culturas – e faz as perguntas que quiseres!"

Dia Aberto do Departamento de Geografia e Turismo com o Coordenador Executivo na Estrela UNESCO Global Geopark Emanuel de Castro.

Dia Aberto do Departamento de Geografia e Turismo com o Coordenador Executivo na Estrela UNESCO Global Geopark Emanuel de Castro.

Apresentação do livro Filosofia da Tecnologia – Introdução ao pensamento dos teóricos do século XX com coordenação de Joaquim Braga e Bernhard Sylla.

Apresentação do livro Filosofia da Tecnologia – Introdução ao pensamento dos teóricos do século XX com coordenação de Joaquim Braga e Bernhard Sylla.

Apresentação do livro Filosofia da Tecnologia – Introdução ao pensamento dos teóricos do século XX com coordenação de Joaquim Braga e Bernhard Sylla.

Apresentação do livro Filosofia da Tecnologia – Introdução ao pensamento dos teóricos do século XX com coordenação de Joaquim Braga e Bernhard Sylla.

FLUC na Futurália: corredores cheios, várias dúvidas e boa disposição, na maior Feira de Educação e Formação de Portugal.

FLUC na Futurália: corredores cheios, várias dúvidas e boa disposição, na maior Feira de Educação e Formação de Portugal.

FLUC na Futurália: corredores cheios, várias dúvidas e boa disposição, na maior Feira de Educação e Formação de Portugal.

FLUC na Futurália: corredores cheios, várias dúvidas e boa disposição, na maior Feira de Educação e Formação de Portugal.

FLUC na Futurália: corredores cheios, várias dúvidas e boa disposição, na maior Feira de Educação e Formação de Portugal. (Foto DCOM/UC)

FLUC na Futurália: corredores cheios, várias dúvidas e boa disposição, na maior Feira de Educação e Formação de Portugal. (Foto DCOM/UC)

FLUC no Salão do Estudante, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

FLUC no Salão do Estudante, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

FLUC no Salão do Estudante, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

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Colóquio "L’Ange ou le dépassement de l’Humain" da Associação Portuguesa de Estudos Franceses, Secção de Francês, Agence Universitaire de la Francophonie e REVIF.

Colóquio "L’Ange ou le dépassement de l’Humain" da Associação Portuguesa de Estudos Franceses, Secção de Francês, Agence Universitaire de la Francophonie e REVIF.

Colóquio "L’Ange ou le dépassement de l’Humain" da Associação Portuguesa de Estudos Franceses, Secção de Francês, Agence Universitaire de la Francophonie e REVIF.

Colóquio "L’Ange ou le dépassement de l’Humain" da Associação Portuguesa de Estudos Franceses, Secção de Francês, Agence Universitaire de la Francophonie e REVIF.

Novo gabinete de docentes.

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Novos equipamentos da Sala de Informática, piso 2.

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Sala de Seminários (Colégio de São Jerónimo).

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Nova Sala de Atividades (Estudos Artísticos).

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Reabilitação no Palácio de Sub-Ripas.

Reabilitação no Palácio de Sub-Ripas.

Reabilitação no Palácio de Sub-Ripas.

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Vive as Letras! é uma publicação trimestral

Próximo número: julho de 2023

Produção:

Gabinete de Comunicação e Imagem

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